ESPIRITISMO E ARTE

“O Espiritismo irá depurar a arte que conhecemos e esta arte, depurada, será aquela inspirada nos ensinamentos da Doutrina Espírita”. (Espírito Rossini em Obras Póstumas)

Um Congresso Espírita com muita Arte!

O 9º Congresso Espírita do Rio Grande do Sul, com o tema “Espiritualidade nas Relações, para Viver e Conviver em Paz”, ocorreu entre os dias 3 e 5 de novembro de 2017, na PUC, em Porto Alegre, e teve a participação de mais de 100 artistas de vários grupos de arte espírita do Rio Grande do Sul, que protagonizaram momentos de arte de muita beleza e emoção.

Iniciar o 9º Congresso Espírita do Rio Grande do Sul com intenso e organizado momento de arte no palco, reunindo diferentes linguagens, evidenciando variados comportamentos, foi o desafio assumido pela Assessoria de Arte da FERGS e que na prática tornou-se um irrecusável convite à mobilização dos sentimentos do espírito para a renovação íntima com irradiação coletiva.

A abertura do 9º Congresso iniciou com o roteiro “Viver em Paz”, de autoria do diretor teatral Edmundo Cezar, que de forma pedagógica, evidenciou comportamentos sociais e morais de uma sociedade, sendo também a oportunidade de se colocar uma lupa imaginária em um determinado tipo ou comportamento. Fizeram parte do roteiro as belíssimas músicas compostas por Jonas Demeneghi e as coreografias de construção coletiva dos dançarinos Vitória Luara da Silva, Paola Verdun, Regina Santos, Laryssa Thielly, Juliana Dorneles e Allex Manzônia. Os artistas, tanto quanto os espectadores, foram capazes de repensar seu estar no mundo e como comportar-se nele, pois muitos dos dramas da trama teatral, puderam representar seus próprios mundos escondidos na alma.

Teatro, música, dança, movimento, poesia e audiovisual quando reunidos no palco e aliados aos princípios e as esperanças espíritas tornaram-se potente instrumento mobilizador de ação e poderosa ferramenta de mobilização da alma ao Bem.

 

Artistas homenageiam Divaldo Franco pelos seus 90 Anos

Após a conferência de abertura do evento com o orador Divaldo Pereira Franco que abordou o tema central do 9º Congresso: “Espiritualidade nas Relações, para Viver e Conviver em Paz”, os músicos que participaram do roteiro de abertura retornaram ao palco para homenagear Divaldo Franco pelos seus 90 anos com a música “Abençoada Luz”, de autoria de Jonas Demeneghi. Em um momento de amor e emoção extremos, o “Semeador de Estrelas” fez questão de abraçar a cada um em gratidão, demonstrando alegria e satisfação pela homenagem.

Harmonização com Arte

Nas manhãs de sábado e domingo, os congressistas que naquele dia assistiriam as palestras, tiveram momentos de harmonização proporcionados pelo Grupo Dom (Sapucaia) que trouxeram lindas músicas com a suavidade das coreografias. O encerramento do dia de sábado também foi com arte. Esse momento ficou a cargo do Grupo Nós (Esteio) que alegrou a todos com belas canções.

Arte antes das Oficinas

Para aqueles que participariam das oficinas também houve recepção com arte. Esses momentos de confraternização e harmonia através da música, foram proporcionados pelos grupos de música GPM (Canoas) e Renovar (Porto Alegre).

Solenidade de encerramento do 9º Congresso

Antes da solenidade oficial, o auditório principal do evento foi invadido por muitas luzes que surgiram da plateia para iluminar a escuridão. Violões surgiram do fundo do auditório, acompanhados do personagem que protagonizou o roteiro de abertura bem como das bailarinas trazendo luzes nas mãos. Os congressistas foram convidados a participar e contribuir para iluminar o espaço com seus celulares.
Os músicos e violões executaram a música instrumental “O Semeador” de Gugga Rays, que serviu de fundo para a narrativa de trechos do texto de Léon Denis do Livro Depois da Morte, capítulo 49. “O amor é a celeste atração das almas e dos mundos, a potência divina que liga os Universos, governa-os e fecunda; o amor é o olhar de Deus!”, assim iniciava a narrativa.
Após, um coro formado por 60 vozes, com integrantes de vários grupos de música de diversas localidades do estado, entoou a canção “Ama” de Moacyr Camargo, enquanto os dançarinos executavam a linda e suave coreografia elaborada para ela. “Ama, ama que o amor é leve”, dizia um trecho da música, ensejando a todos para a vivência do Amor e da Espiritualidade nas Relações, para Viver e Conviver em Paz!

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